O pai da medicina, Hipócrates, há séculos, escrevia sobre a alimentação como remédio, eu concordo plenamente. É tão interessante que a gente escolha a melhor roupa, o melhor carro, o melhor apartamento, e não escolha o melhor alimento para o nosso corpo! Você já parou para pensar nesse assunto?

Acredito que exitam duas situações chaves que nos fazem ter dificuldade de controlar nosso apetite e que têm contribuído para o ganho de peso excessivo cada vez mais presente, e maior, a cada década que passa: a alimentação ancestral e a industrialização da comida.

Os homens e mulheres na época das cavernas se alimentavam para se manterem vivos (ponto!). A alimentação ancestral realizada para sobrevivência os fazia ir atrás de alimentos diariamente, gastando muita energia para caçar e colher. O alimento tinha a conotação de nutrir o corpo e não como vemos hoje, servindo para diversos outros fins! Aliás, também podia ser utilizado em oferendas aos deuses, sendo venerado devido a sua indiscutível importância e talvez essa era a sua segunda utilização da comida nas épocas mais remotas. A disponibilidade de comida, muito menor, fazia do jejum parte do dia a dia e, a escassez de nutrientes, tornou o nosso metabolismo cada vez mais capacitado para reservar energia, já que não se sabia quando seria feita a próxima refeição.

A outra situação que explica nosso panorama atual é a grande mudança que houve nos últimos com a industrialização da alimentação. Tornar o alimento mais acessível e disponível motivou as fábricas a criarem formas para manter o alimento comestível por mais tempo. Assim surgiram os corantes, edulcorantes, conservantes, acidulantes e tantas outras substâncias que, se por um lado, aumentaram a validade dos alimentos, por outro, poluem nosso metabolismo de substratos não identificados por nosso corpo, gerando processos inflamatórios e finalmente doenças. Ademais, a comercialização de alimentos para consumo rápido, os “fast food”, viraram quase indispensáveis para as nossas rotinas corridas. Esse tipo de alimento costuma ser muito palatável, ou seja, rico em sabores marcantes (gordura e açúcar), o que produz ainda mais consequências desastrosas ao nosso corpo, promovendo ainda mais a reserva energética excessiva, já que esses alimentos são carregados de calorias.

Por essa história metabólica construída em gerações, de um metabolismo “guardador de energia”, chegamos ao nosso resultado atual, uma geração de crianças a adultos com sobrepeso/obesidade e uma enxurrada de doenças crônicas em processos de envelhecimento traumáticos.

Quanto mais calorias ingerimos, mais reserva energética criamos, mais as nossas células de gordura se preenchem, acionando o mecanismo de multiplicação e, assim, cada vez mais obesos ficamos. O pior é que nosso cérebro começa também a se acostumar com essa nova massa corporal e aumenta a sinalização para produção hormonal auxiliar na manutenção da ingestão calórica excessiva. A bola de neve está forjada! Os hormônios que provocam a sensação de saciedade estão suprimidos… agora o difícil é parar e restaurar uma sinalização adequada para controlar o ganho de peso.

E como fazemos para mudar esse cenário? O básico: escolher alimentos saudáveis que sirvam para nutrir nossa máquina e praticar exercícios físicos de forma regular, pela vida toda! Isso mesmo! Não se assuste! Entenda que nosso corpo é o reflexo do que fazemos com ele. Se pararmos de cuidar do que ingerimos e renegarmos a nossa essência de movimento, retornaremos ao acúmulo de energia e reganho de peso. Precisamos, todos os dias, ou, na maioria dos dias, fazer escolhas adequadas para os resultados que queremos alcançar.

Não posso deixar de ressaltar, também, que no processo de mudança do estilo de vida a alimentação, para mim, equivale a 70% do processo.

Comer bem para mim significa encher as nossas células de vitaminas, minerais, fibras, gorduras boas, carboidratos com alto valor nutritivo, proteínas saudáveis… A base para a formação dos nossos tecidos corporais está disponível nos alimentos, principalmente aqueles vindos da terra e não das prateleiras dos mercados.

Está mais do que na hora de começarmos a voltar as nossas origens e comermos de forma mais natural. Não estou jogando contra a produção industrializada de alimentos, acredito, inclusive, que tem bastante coisas boas lá, mas, nossa base alimentar definitivamente tem que ser com produtos in natura.

Por fim, o que você está colhendo hoje, sem dúvida, é reflexo das suas escolhas. E se você quer se ver/sentir diferente, é preciso mudar o que está te trazendo esse resultado indesejado. Mudar hábitos não é fácil, mas é bem possível.

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