A coenzima Q10 foi isolada em meados da década de 50, sendo considerada a única pró-vitamina lipossolúvel do corpo humano, conhecida como UBIQUINOL na sua forma reduzida e UBIQUINONA, a forma oxidada. Ela é encontrada em todas as células corporais, com maior concentração em coração, fígado, cérebro e músculo esquelético.

Inicialmente a proposta de uso da CQ10 era para retardar a progressão da fragilidade e sarcopenia em idosos tratados cronicamente com estatinas, já que esta coenzima tem efeito redutor significativo nos marcadores da atividade inflamatória, incluindo IL6 e TNF-alfa.

Contudo, observaram em diversos estudos que dentre muitas atuações em nosso metabolismo ela é componente essencial da cadeia de transporte de elétrons mitocondrial e um antioxidante nas membranas plasmáticas e nas lipoproteínas, agindo na redução da peroxidação lipídica de baixa densidade (LDL) e melhora da função endotelial.

Traduzindo em uma linguagem mais simples, esse composto contribui para a redução dos processos inflamatórios corporais e tem importante papel no controle das doenças ateroscleróticas.

Outra ação importantíssima está na relação da Q10 com o bom funcionamento de todas as células humanas, principalmente nas que requerem grandes concentrações de energia.

A ação da coenzima na membrana mitocondrial é fundamental na cadeia respiratória sendo essencial para o metabolismo aeróbio de produção de energia (a geração de energia mitocondrial). Ela também protege as proteínas da membrana mitocondrial, fosfolipídios e o DNA celular de danos oxidativos. Essa característica lhe confere ação importante como antioxidante, sendo essencial para os exercícios de endurance e prevenção de danos oxidativos causados pelos radicais livres.

A CQ10 ainda tem ação sobre doenças neurodegenerativas (considerado neuroprotetor e utilizado em afecções como Parkinson e Alzheimer), deficiências mitocondriais, doença renal, inflamação, fertilidade, envelhecimento, síndrome metabólica e diabetes, doença cardiovascular.

As pessoas que praticam atividade física apresentam altos conteúdos de Q10 no plasma (sangue), mesmo em idosos, e com menor dano oxidativo de lipídios, especialmente LDL, levando a maior proteção para doenças cardiovasculares.

O treinamento físico regular pode, portanto, aumentar a quantidade de Q10 circulante e estar acompanhado de aumento da força muscular.

Já uma relação baixa entre Q10 em relação ao colesterol total pode estar relacionada com quadros de sarcopenia.

Por outro lado, estudos revelam que a deficiência secundária de Q10 no organismo é observada em pacientes diagnosticados com doenças cardiovasculares, diabetes, doença renal crônica, doenças hepáticas, distúrbios neurodegerativos e câncer. (JACOBS, M.A.P.; ACCURSIO, W., 2020).

Fontes alimentares de Q10 são: ovos, cereais, produtos lácteos, frutos secos, espinafre, brócolis, carne vermelha, peixe e aves. Ela também pode ser suplementada em cápsulas ou comprimidos e por via endovenosa.

É importante destacar que a maioria da Q10 suplementada por via oral é eliminada pelas fezes, apenas 2 a 3 % da administração é absorvida.

Procure um médico para orientar e avaliar as suas necessidades. Nenhum tipo de suplementação deve ser feita sem orientação profissional.

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